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Trump promete 150 milhões de testes para todos os estados mas avisa que casos vão aumentar

“Com o número de casos positivos a aumentar em dez estados no Midwest e próximos ao Oeste, e com o histórico avanço em testes que estão a ser distribuídos, o povo americano deve prever um aumento de casos nos próximos dias”, defendeu o vice-presidente Mike Pence. 
  • REUTERS/Tom Brenner
29 Setembro 2020, 12h08

O presidente Donald Trump anunciou na segunda-feira que o governo vai distribuir 150 milhões de testes rápidos aos estados norte-americanos, mas deixou o aviso de que o número de casos de infeção vai aumentar nos próximos dias, avança a “Reuters”.

Donald Trump assumiu que os testes vão ser usados para as aberturas das escolas e garantir a segurança nos centros para idosos, tanto para residente como profissionais. O presidente norte-americano tem pressionado os governadores dos 50 estados para reabrirem as escolas, de forma a que os alunos tenham aulas presenciais.

“Com o número de casos positivos a aumentar em dez estados no Midwest e próximos ao Oeste, e com o histórico avanço em testes que estão a ser distribuídos, o povo americano deve prever um aumento de casos nos próximos dias”, defendeu o vice-presidente Mike Pence.

Esta não é a primeira vez que Donald Trump e o seu governo sugerem que o aumento de testes faz aumentar o número de casos, piorando a situação epidemiológica nos Estados Unidos, e reforçando a primeira posição no ranking com mais casos de infeção. Atualmente, os Estados Unidos reportam mais de sete milhões de infeções e 205 mil mortes.

De acordo com o presidente norte-americano, 50 milhões de testes estão destinados para “as comunidades mais vulneráveis”, incluindo lares de idosos, instalações de vida assistida, saúde ao domicílio e cuidados paliativos. Perto de um milhão de testes vão ainda ser enviados para universidades historicamente negras e de nações tribais, aponta a “Reuters”.

Donald Trump admitiu que 6,5 milhões de testes vão seguir para diversos estados ainda esta semana, e que os restantes deverão seguir nas próximas semanas. A empresa responsável pelos testes rápidos apontou que consegue aumentar a capacidade de produção para 50 milhões de testes por mês já em outubro, mas que a distribuição aos estados e territórios pode levar alguns meses.

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