“Acreditamos que o Presidente [iraniano, Hasan] Rohani deve evitar a violência e as provocações. Deve ter em conta que as pessoas têm direito a manifestar-se pacificamente”, diz em comunicado o Ministério turco dos Negócios Estrangeiros.
O Ministério reconhece, no entanto, que “a lei não pode ser violada e a propriedade pública não deve ser prejudicada”.
“Desejamos que se garanta a paz no país e que prevaleça o senso comum para prevenir a escalada de acontecimentos, e que se evite a retórica provocadora e as intervenções externas”, acrescenta.
Com este comunicado, o Governo da Turquia reage à tensão que se vive no vizinho Irão, onde protestos de rua resultaram em 20 mortos desde 28 de dezembro.
Os protestos começaram na quinta-feira passada na cidade de Mashhad, inicialmente contra a subida dos preços dos alimentos e a corrupção. As manifestações alastraram, entretanto, várias cidades do país, com palavras de ordem contra o Governo e o líder supremo, ‘ayatolah’ Ali Khamenei. Trata-se da maior onda de manifestações contra o Governo de Teerão desde 2009.
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