Segundo os dados disponíveis no site da Direção-Geral da Administração Interna (DGAI) às 22h20, nas legislativas deste domingo, a percentagem de votos em branco era de 2,65% (102.408) e a de votos nulos era de 1,83% (70.768). Votos brancos e nulos atingem, assim, 4,48%, num total de 173.176 votos quando faltam apurar 110 freguesias e estão já apurados os votos de 2.982 freguesias.
Este resultado coloca os votos brancos e nulos como a “5ª força política”, em quinto lugar atrás do PS, PSD, BE e PCP e à frente do CDS, numa altura, em que estes partidos atingem um resultado de 36,8% (1.422.248 votos), 29,1% (1.121.220), 9,31% (359.814), 6,02% (232.803) e 4,36% (168.587), respectivamente.
Em 2015, os votos brancos totalizaram os 89.196 (2,14%) e os brancos 59.127 (1,65%), num total de 3,79% inferior ao resultado destes votos, neste momento, que atinge 4,48% nas eleições legislativas deste ano quando ainda faltam apurar os resultados de 110 freguesias.
Considerando os votos brancos e nulos como protesto, as eleições legislativas de 2019 poderão, assim, levar à conclusão que aquele protesto se acentuou. Um fenómeno a que se juntará o da abstenção que também poderá trazer resultados recorde nestas eleições com percentagens entre os 43% e 52%, segundo as projeções televisivas avanças ao início desta noite.
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