Wall Street fecha mista. Boeing sobe mais de 4%
Os três principais índices da bolsa de Nova Iorque tiveram desempenhos diferentes esta segunda-feira, depois de ter alcançado máximos históricos na semana passada.
Os investidores estarão atentos, amanhã, ao discurso do presidente norte-americano, Donald Trump, que discursará sobre a guerra comercial com a China e a política monetária norte-americana. No sábado, Donald Trump reiterou que os Estados Unidos assinarão o “acordo certo”, o que penalizou o sentimento do mercado esta segunda-feira.
Esta segunda-feira, o S&P 500 perdeu 0,20%, para 3.087,01 pontos; o industrial Dow Jones manteve-se praticamente inalterado, com uma ligeira subida de 0,04%, para 27.691,49 pontos; e o tecnológico Nasdaq cedeu 0,13%, para 8.464,28 pontos.
Os protestos em Hong Kong no último fim-de-semana, em que uma pessoa foi morta, também penalizou o sentimento do mercado.
Nas empresas, o destaque do dia vai para o disparo 5% da Walgreens depois de noticiar que o fundo KKR lançar uma OPA sobre a cadeia farmacêutica. A Boeing também subiu 4,5% depois de confirmar que vai voltar a entregar os modelos 737 Max em dezembro e espera que estes aviões possam voltar a realizar voos comerciais depois de obter aprovação, em janeiro de 2020.
Na indústria automóvel, os analistas da Jefferies aumentaram o preço-alvo das ações da Tesla de 300 dólares para os 400 dólares devido à melhoria da rentabilidade da empresa de Elon Musk. Os títulos da Tesla subiram 2,3%.
Na mobilidade, a notícia do dia envolve o co-fundador e ex-CEO da Uber, Travis Kalanick. O empreendedor vendeu 20,2 milhões de ações por 547 milhões de dólares.
Nas matérias-primas, o preço do “ouro negro”, está a cair. O barril de Brent, referência europeia, perde 0,51%, para 62,19 dólares. Nos Estados Unidos, o West Texas Intermediate desvaloriza 0,65%, para 56,87 dólares.
