Wall Street não resistiu a mais um capítulo na guerra comercial entre EUA e China com a perspetiva de que poderá não haver acordo entre as partes no próximo encontro do G20 a 28 e 29 deste mês e, como consequência, sejam aplicadas novas tarifas à China.
Os investidores mostraram pouco otimismo num desfecho para este conflito e os principais índices ressentiram-se. Assim, o Dow Jones recuou 0,06% para 26.048,30 pontos, o Standard & Poor’s 500 desvalorizou 0,03% para 2.885,72 pontos e o o tecnológico Nasdaq foi o menos penalizado com uma quebra de 0,01% para 7.822,57 pontos.
Os investidores continuam preocupados com a perspetiva de que as duras negociações do presidente Donald Trump sobre comércio com Pequim e outros países possam vir a empurrar a economia de volta a uma recessão.
“No panorama da guerra comercial Trump ameaça com a imposição de novas tarifas à China caso o presidente Xi Jinping não compareça à reunião do G20 que terá lugar no final deste mês no Japão, mas a decisão do presidente americano de suspender indefinidamente a aplicação de novas tarifas ao México foi bem recebida”, explica Ramiro Loureiro.
Donald Trump salientou na noite de segunda-feira que estava pronto para impor uma nova ronda de tarifas sobre as importações chinesas se não houvesse um progresso nas negociações com o presidente chinês, Xi Jinping, na cimeira do G20, que vai decorrer em Osaka, no Japão entre 28 e 29 de junho.
O presidente dos Estados Unidos espera encontrar-se com Xi Jinping, embora a China ainda não tenha confirmado nenhuma dessas reuniões.
A China ajudou na recuperação das ações asiáticas e europeias na terça-feira, depois de permitir que os Governos locais usassem recursos de títulos especiais para grandes projetos de investimento numa tentativa de apoiar a desaceleração da economia.
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