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Morais Leitão assessora negócio entre portuguesa CellmAbs e BioNTech

A transação é considerada o maior de sempre em Portugal na área das ciências da vida.
14 Janeiro 2024, 18h08

A sociedade de advogados Morais Leitão assessorou juridicamente a venda das terapias contra o cancro da biotecnológica portuguesa CellmAbs à BioNTech, uma transação que é considerada o maior negócio de ciências da vida alguma vez realizado em Portugal.

A equipa da Morais Leitão que trabalhou nesta operação assunto foi composta por Segismundo Pinto Basto (sócio de Comercial e M&A) Luís Roquette Geraldes (sócio de Comercial e M&A) e Vasco Stilwell d’Andrade (sócio cocoordenador de Propriedade Intelectual).

O grupo multidisciplinar contou ainda com a intervenção de Maria Gouveia (advogada sénior de Fiscal), Isabel Carneiro Kahlen (advogada sénior especializada em capital de risco), Tomás Jonet (associado principal de Societário, Comercial e M&A), Priscila Macedo Pinto (associada de Societário, Comercial e M&A) e Inês Carreiro (associada de Societário, Comercial e M&A), sabe o Jornal Económico.

Apesar da assessoria da Morais Leitão, a CellmAbs – spin-off da Universidade Nova – trabalha há vários anos com advogados da CCSL, que também deram apoio na due diligence inicial, nomeadamente José Calejo Guerra (sócio), Mafalda Almeida Carvalho (sócia), Frederico Félix Alves (of counsel) e Margarida Bragança (of counsel).

A tecnologia patenteada da CellmAbs, centrada na próxima geração de imunoterapias, foi desenvolvida em colaboração com o Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto e o Helmholtz-Zentrum Dresden-Rossendorf (HZDR) na Alemanha.

Fundada em 2019, esta empresa de biotecnologia recebeu o Prémio Startup Tecnologias da Saúde 2023 e Prémio Startup Revelação 2023, depois do trabalho de investigação na criação de anticorpos monoclonais (mAbs) específicos para células cancerígenas sem afetar as células saudáveis.

“Estas terapias, que se mostraram eficazes em mais de 80% dos tumores sólidos, poderão ser adaptadas a vários estádios do tumor; asseguram uma menor toxicidade e um menor risco de quimiorresistência, melhorando a tolerância e a qualidade de vida do paciente; e, ainda, contribuem para impedir a progressão e evasão do tumor”, explica o cofundador e CEO, Nuno Prego Ramos.

A Universidade Nova considera que, no âmbito deste acordo, a empresa com sede no Parque Tecnológico de Óbidos “poderá ser a primeira no setor das ciências da vida em Portugal a ultrapassar a barreira dos mil milhões de euros”.

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