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Ações da EDP recuperam após explicações de António Mexia

Os títulos da energética tinha caído nas últimas duas sessões com as notícias sobre a investigação sobre os CMEC. O CEO António Mexia, que é arguido por suspeita de corrupção, está a falar aos jornalistas, e as explicações estão a apoiar a cotação.
6 Junho 2017, 11h14

As ações da EDP-Energias de Portugal, ganham 2,37% para os 3,242 euros e recuperam das quedas das duas sessões anteriores, quando foram penalizadas pelas notícias sobre a investigação aos contratos que transformaram os Contratos de Aquisição de Energia (CAE) em CMEC (custos de manutenção de equilíbrio contratual).

A cotação da EDP tinha caído esta segunda-feira 2,25%, para 3,167 euros, uma desvalorização que ronda os 266 milhões de euros, segundo um analista, fixando-se a sua capitalização bolsista em 11,58 mil milhões de euros.  Isto depois de ter caído 1,34% na sexta-feira, dia das buscas da Polícia Judiciária e da constituição de arguidos de António Mexia, presidente da eléctrica, e de João Manso Neto, presidente da EDP Renováveis,  ambos por suspeitas de corrupção.

 

Mexia explicou esta terça-feira em conferência de imprensa que a EDP não recebeu nenhum benefício, nem em 2004 quanto foi negociado o mecanismo dos CMEC, nem em 2007 quando alguns dos pressupostos foram atualizados. O CEO adiantou que não pondera demitir-se e que seria um erro suspender o mandato durante a investigação.

“É importantíssimo que as pessoas vejam eliminada a incerteza. Os mercados desejam isso”, referiu Mexia em resposta a uma pergunta sobre a desvalorização dos títulos.

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