Das contas de 2016 da Caixa Geral de Depósitos (CGD) faz parte uma provisão de dois milhões de euros, que servirá para pagar as indemnizações devidas a dois dos elementos da equipa administrativa de António Domingues, conta o Jornal de Negócios.
Pedro Leitão e Tiago Ravara Marques são os gestores em causa. Dispensados a 31 de janeiro de 2017, antes da tomada de posse da nova administração, liderada por Paulo Macedo, têm direito a receber o total dos salários devidos até ao final do mandato, que terminaria no final de 2019.
O Código das Sociedades Comerciais é claro nesta matéria e prevê que, em caso de destituição sem justa causa (o que aconteceu com os dois gestores), os gestores tenham direito à remuneração que aufeririam se cumprissem o seu mandato.
Ambos administradores executivos, com um salário anual bruto de 337 mil euros, Tiago Ravara Marques e Pedro Leitão têm, assim, direito a uma indemnização que rondará o milhão de euros cada.
Paulo Macedo disse a 18 de maio, altura em que foram apresentados os resultados trimestrais da CGD, que o assunto “seria decidido brevemente pela comissão de remunerações”, mas, segundo o que o Negócios adianta, esta verba, apesar de contabilizada no exercício de 2016, ainda não terá sido paga.
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