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100 mil professores nas ruas de Lisboa 10 anos depois?

A manifestação de sábado, 19 de maio, parte do Marquês de Pombal às 15h00 em direção ao Rossio. A grande incógnita é se conseguirá repetir os 100 mil professores de 2008.
17 Maio 2018, 07h10

A contagem do tempo de serviço congelado é o principal foco da contestação, não abdicando os professores da devolução dos os 9 anos, 4 meses e 2 dias de tempo de serviço, contra os três anos da proposta do governo. A precariedade e o desgaste profissional também constam do caderno reivindicativo.

“A proposta da tutela continua longe de respeitar o princípio da não discriminação dos docentes abrangidos em relação aos seus colegas que ingressaram antes do congelamento”.

Como em 2008 e em 2009, anos de grande contestação ao então governo de José Sócrates, o protesto deste sábado conta com o envolvimento e a participação de todos os sindicatos de professores, que já estiveram juntos na greve por fases e por regiões, que  decorreu entre 1 3 e 16 de março último.

Os sindicatos que convocaram a manifestação, que arranca do Marquês de Pombal, pelas 15h00, com destino ao Rossio, são os seguintes: ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE, SIPPEB E SPLIU.

As reuniões e plenários de esclarecimento aos professores nas escolas têm-se sucedido em todo o país, por parte dos sindicatos, residindo a única incógnita em se será possível voltar a ter 100 mil professores nas ruas de Lisboa como aconteceu naquela altura.

José Alberto Marques, secretário nacional da FENPROF, e presidente do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa, revelou ao Diário de Notícias, que já há confirmados 150 autocarros de fora de Lisboa, o que “significa um bom presságio em relação ao que vai acontecer sábado”. Mais difícil de calcular é a mobilização da grande Lisboa, pois dada a proximidade ao local, a larga maioria desloca-se pelos próprios meios.

 

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