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Abanca apresenta lucros de 250 milhões no primeiro semestre

O volume de negócios do banco espanhol liderado por Francisco Botas cresceu 13,6%, em termos homólogos, para 78.661 milhões de euros devido, em parte, à “integração do Deutsche Bank PCB Portugal”, explicou o Abanca.
29 Julho 2019, 13h42

O banco espanhol Abanca anunciou esta segunda-feira que o lucro líquido ascendeu a 250,1 milhões de euros no primeiro semestre do ano, o que se traduz numa ligeira subida de 1,25% face ao período homólogo.

O volume de negócios do banco espanhol liderado por Francisco Botas cresceu 13,6%, em termos homólogos, para 78.661 milhões de euros. O banco explicou este número com a “integração do Deutsche Bank PCB Portugal”, integrado pela primeira vez no balanço do banco.

Além disso, o Abanca justificou ainda o aumento do volume de negócios com o “crescimento equilibrado tanto em crédito, que aumenta 13,5% e atinge os 32.826 milhões” e na captação de recursos, que cresceram 14,3% e atingiram os 44.115 milhões de euros.

A integração do Deutsche Bank Portugal permitiu ainda uma crescimento de cerca de 45% dos recursos de clientes. “Com esta operação, o Abanca Portugal passou a deter uma quota de mercado de 7% dos fundos de investimento e de 35% de fundos de investimento internacionais em Portugal”.

A integração do Deutsche Bank Portugal permitiu ainda um aumento de 11,6% dos depósitos para 0s 1.726 milhões de euros.

Após a integração do Deutsche Bank Portugal, o volume de negócios do banco espanhol no país supera os sete mil milhões de euros, colocando o “Abanca como a décima entidade do mercado português”, tanto no segmento de crédito, como no de recursos.

O Abanca concluiu a compra do negócio de retalho do Deutsche Bank Portugal no início de junho de 2019.

O banco espanhol Abanca vai concluir a compra do negócio de retalho de private banking do Deutsche Bank em Portugal este fim-de-semana, apurou o Jornal Económico junto de fontes próximas ao processo.

O crescimento orgânico do Abanca irá prosseguir no mercado espanhol porque o banco “continua a trabalhar na conclusão do processo de integração do Banco Caixa Geral Espanha” que “implicará um crescimento de mais sete mil milhões de euros ao volume de negócios”.

A margem de juro atingiu os 272,1 milhões de euros, um aumento de 5,6% face ao período homólogo. “O crescimento da margem é o resultado do bom desempenho do negócio com clientes, destacando-se o crescimento do crédito e a boa gestão dos preços da nova produção, assim como a força demonstrada pelo Abanca na captação de depósitos”, explicou o banco liderado por Francisco Botas, em comunicado.

As receitas de prestação de serviços também registaram uma evolução positiva face ao primeiro semestre de 2018, tendo subido 5,7%, entre as quais o Abanca destacou “as receitas resultantes da comercialização de seguros, planos e fundos”, que cresceram 9,8%. As receitas obtidas com as comissões também subiram 8,1%.

Quanto à qualidade do crédito, o Abanca referiu que continua a reduzir a taxa de incumprimento. A 30 de junho de 2019, a taxa de incumprimento situava-se nos 3,3%. Assim, o segundo trimestre representa o vigésimo-primeiro trimestre consecutivo de diminuição da taxa de incumprimento, disse o Abanca, levando-o a revelar ser “a entidade espanhola com menor carteira de crédito malparado”.

O Abanca revelou ainda que, no que diz respeito à solvabilidade e liquidez, o rácio de capital phase in  total fixou-se nos 16,8%, e o CET 1 situou-se nos 14,7%.

 

 

 

 

 

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