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ADSE: Associação aponta “diversas limitações” ao estudo sobre sustentabilidade financeira

A associação nacional de beneficiários da ADSE deixa algumas críticas ao mais recente estudo sobre a a sustentabilidade financeira da ADSE.
31 Janeiro 2024, 11h01

A Associação 30 de Julho reconhece a importância do mais recente estudo apresentado sobre a a sustentabilidade financeira da ADSE. No entanto, a associação nacional de beneficiários aponta várias falhas a esta análise da autoria da PlanAPP – Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública.

“Nesta primeira análise, a Associação não pode deixar de considerar que este documento tem diversas limitações, designadamente porque as projeções da evolução da estrutura demográfica dos beneficiários titulares e das receitas e despesas da ADSE assentam em informação agregada, sem utilizar toda a informação que a ADSE possui, o que não permite ter certezas sobre a evolução da ADSE e a garantia da sua sustentabilidade”, refere num comunicado divulgado esta quarta-feira.

Por outro lado, a “utilização de dois modelos tão diferentes na sua metodologia e resultados – o estudo aponta dois horizontes possíveis e muito distantes entre si para o ponto de equilíbrio entre contribuições e despesas (break even) – também não inspira confiança nas conclusões que se pretende retirar desses dados”.

A associação refere ainda que a “incerteza na evolução dos fatores indutores de receita (número e qualificação dos trabalhadores da Administração Pública, política salarial na Administração Pública, valor percentual da quotização dos beneficiários e número de meses em que é devida) e de despesa (cuidados de saúde abrangidos pelas convenções, sua tipologia e custos) contribui também para que este estudo não se possa considerar como definitivo”.

O mais recente estudo sobre a Sustentabilidade Financeira da ADSE, apresentado na semana passada, aponta para dois cenários de projeção de equilíbrio financeiro – 2031 e 2054 -, baseados em dados distintos do Fundo Monetário Internacional (FMI) e OCDE, respetivamente.

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