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Advogado diz que Luís Filipe Vieira está “sereno” antes de ser ouvido

Magalhães e Silva assegurou também que nada do que o presidente do Benfica disse na comissão parlamentar de inquérito releva culpa para o processo em que agora é suspeito.
  • O presidente do Conselho de Administração da Promovalor, Luís Filipe Vieira, fala perante a Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução, na Assembleia da República, em Lisboa, 10 de maio de 2021. TIAGO PETINGA/LUSA
8 Julho 2021, 10h08

O advogado de Luís Filipe Vieira, Magalhães e Silva, afirmou que Luís Filipe Vieira está “sereno” perante as acusações de que é alvo e que motivaram a sua detenção.

Em declarações à comunicação social, à saída do Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública citadas pela “TSF”, Magalhães e Silva considerou ainda que a “descrição de factos tem alguma gravidade. Se a suspeita da prática desses factos, tal como estão descritos, é efetivamente uma realidade, neste momento não lhe sei responder e, pelo que conheço, tenho sérias dúvidas de que possa efetivamente corresponder à verdade”.

Magalhães e Silva assegurou também que nada do que o presidente do Benfica disse na comissão parlamentar de inquérito releva culpa para o processo em que agora é suspeito.

O presidente do Benfica, detido no âmbito de uma investigação que envolve negócios e financiamentos superiores a 100 milhões de euros com prejuízos para o Estado, será ouvido esta quinta-feira em tribunal. Luís Filipe Vieira passou a noite no Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, em Moscavide, depois de ter sido detido, na quarta-feira.

Segundo o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) os factos que decorreram “essencialmente, a partir de 2014 e até ao presente”. O DCIAP acrescenta que os crimes estão “suscetíveis de integrarem a prática, entre outros, de crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento”.

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