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Stop quer recontagem total do tempo de serviço em dois anos

O líder daquele sindicado pediu ao ministro da Educação a recontagem do tempo de serviço do pessoal docente e não-docente a 50% ao ano.
18 Abril 2024, 18h51

O sindicato Stop, que representa os profissionais da Educação quer a recontagem do tempo de serviço dos docentes e não-docentes em dois anos. “Propomos que seja 50% ao ano”, ao invés dos 20% avançados pelo Governo.

A garantia foi deixada pelo líder daquele organismo, André Pestana, após reunir com o ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre.

“Há um excedente histórico”, referiu, tendo argumentado que “muito desse dinheiro é também dos impostos que todos os trabalhadores portugueses pagam e por isso merecem uma Escola Pública de qualidade”. As declarações foram feitas durante a tarde na sequência de os sindicados que representam os profissionais da educação terem reunido com o ministro que tutela aquela pasta.

No mesmo sentido, defendeu que a contagem do tempo de serviço “tem que abranger” docentes e não-docentes, assim como aqueles “que se vão reformar nos próximos anos e também os colegas que já se reformaram mas também trabalharam o tempo de serviço” que está agora ser negociado entre o executivo e os sindicatos.

“A escola só pode funcionar bem com todos os profissionais de educação valorizados, isto não acontece com só um dos sectores valorizado”, sublinhou.

Por outro lado, fez um apelo para que seja posto um fim ao “clima de medo e perseguição” que envolve “perseguições e castigos” a docentes do ensino público.

Alertou ainda que no programa do Governo para a Educação “não há uma única linha relativamente à valorização dos assistentes operacionais e assistentes técnicos” que, de acordo com o próprio, “têm salários de miséria”.

André Pestana garantiu que o STOP representa “todos os profissionais da educação” e pediu a estes que saiam às ruas no próximo dia 25 de abril.

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