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Albuquerque garante que vai avançar com Novo Hospital e que a Madeira “não pode ficar à espera de aldrabices e jogos políticos”

O governante diz que a Madeira está a ser “constantemente vigarizada” pela esquerda no Continente. Miguel Albuquerque afirma que já “não acredita em nada” do que o executivo central diga sobre o Novo Hospital.
27 Novembro 2018, 12h03

A abertura do concurso para o Novo Hospital é mesmo para avançar, afirma Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional, que diz também que a Madeira não pode estar à espera das aldrabices e de jogadas a nível partidário referentes a esta obra.

“Eu não acredito em nada do que o Governo da República diga sobre o Novo Hospital. Aquilo que o primeiro-ministro, António Costa, disse na Madeira não corresponde ao que foi aprovado no conselho de ministros. Não sei o que o Estado vai fazer relativamente a esta obra”, defendeu Albuquerque esta terça-feira.

Nesse sentido o governante voltou a assegurar que o concurso é mesmo para avançar e que a Madeira vai encontrar formas de financiar a obra.

Tendo em conta esta incerteza da República, como afirmou Albuquerque, é que foi apresentada na Assembleia da República, uma proposta de alteração no Orçamento do Estado, que pretendia clarificar a questão do financiamento.

“É importante saber que o financiamento dos 50% não foi aprovado mas rejeitado pelo PS, PCP e BE. António Costa disse que o Estado ia financiar o hospital em 50%. A proposta do PSD deixava claro, em termos de montante, uma verba que correspondia a metade do valor da construção e do equipamento”, explicou o governante.

“Estamos a ser vigarizados constantemente pela esquerda no Continente”, reforçou o líder do executivo madeirense.

Albuquerque referiu ainda que não vai aceitar “a regionalização da mobilidade” porque cabe ao Estado assegurar este dossier em território nacional.

O governante lembrou ainda que as propostas que foram apresentadas referentes à redução das taxas de juros, do financiamento do ferry durante todo o ano pelo Estado, e a revisão do subsídio de mobilidade, foram rejeitadas pelo PS, PCP e BE, na Assembleia da República.

 

“É fácil fazer juízo de valor aqueles que estão a favor e contra da madeira”, disse o líder do executivo regional.

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