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Aliados pedem a Israel que mostre moderação após ataque iraniano

“Estamos à beira do precipício e temos de nos afastar dele”, disse Josep Borrell, Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança. O presidente francês, Emmanuel Macron, o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o secretário dos Negócios Estrangeiros britânico, David Cameron, fizeram apelos semelhantes
15 Abril 2024, 19h10

Israel vai sofrendo uma pressão crescente por parte dos aliados para que adopte uma postura moderada, no sentido de evitar uma escalada de conflito no Médio Oriente. Tudo isto numa altura em que considera a possibilidade de responder ao ataque de mísseis e drones, levado a cabo pelo Irão no fim de semana passado.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu convocou o seu gabinete de guerra pela segunda vez em menos de 24 horas. Dois altos funcionários sinalizaram no domingo que a retaliação não era iminente e que Israel não agiria sozinho, mas os resultados das conversações desta segunda-feira ainda não eram conhecidos.

“Estamos à beira do precipício e temos de nos afastar dele”, disse Josep Borrell, Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança. O presidente francês, Emmanuel Macron, o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o secretário dos Negócios Estrangeiros britânico, David Cameron, fizeram apelos semelhantes.

O ataque iraniano aumentou os receios de uma guerra aberta entre Israel e o Irão e aumentou as preocupações de que a violência se alastre ainda mais na região. Desconfiado dos perigos, o presidente norte-americano, Joe Biden, disse a Netanyahu que os Estados Unidos não participarão em nenhuma contraofensiva israelita contra o Irão.

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