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António Ramalho: “A chave do sucesso bancário não está no dinheiro mas na informação”

Até ao final do dia desta quarta-feira, o Portugal Exportador será palco de diversos workshops dedicados a clusters setoriais, nomeadamente, agroalimentar, automóvel, construção e e- commerce. Também os mercados da China, EUA, Espanha e Angola serão alvo de debates aprofundados.
14 Novembro 2018, 16h23

Está a decorrer a 13ª edição do Portugal Exportador, iniciativa organizada pela Fundação AIP, Novo Banco e pela AICEP Portugal Global, dirigida às pequenas e médias empresas (PME) que estão a dar os primeiros passos no processo de internacionalização e que querem explorar e diversificar novos mercados de exportação.

Fruto da experiência do Novo Banco junto das exportadoras portuguesas, António Ramalho, em entrevista ao Jornal Económico, elege a diversificação de mercados como uma das principais dificuldades que o tecido empresarial português enfrenta atualmente.

“Essa diversificação passa por questões financeiras, onde o banco pode apoiar, prendendo-se com garantias e trade finance, sobretudo quando estamos a falar de fora da Europa, mas passa também, e esta é talvez uma das características fundamentais da atividade de exportação, por informação”, afirma o presidente da instituição bancária.

“A informação tem sido a nossa grande aposta. É curioso dizer mas a chave do sucesso bancário não está no dinheiro mas sim na informação prestada”, ressalva, em declarações ao jornal, António Ramalho.

Neste capítulo, acrescenta ainda, as empresas procuram no banco “não apenas a sua capacidade financeira mas também a sua capacidade de ajudar informativamente”, o que levou o Novo Banco a trabalhar e reforçar as suas soluções através de um conjunto de parcerias que lhe permitem, em esferas distintas como os seguros, globalização e perceção de risco, ter uma resposta essencialmente informativa sobre a escolha de produtos, oportunidade de negócios ou formas de exportar.

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