As ações da Galp lideram os ganhos com um disparo de 1,9% e conduzem a Bolsa de Lisboa para uma abertura em alta. O índice PSI 20 sobe 0,58% para os 5.202,53 pontos, suportado ainda por outro peso-pesado, o BCP.
A petrolífera anunciou esta manhã que o líquido líquido ajustado subiu 14%, em termos homólogos, para 151 milhões de euros no segundo trimestre deste ano, suportado pela boa performance nos negócios da ‘refinação e distribuição’ e da produção de petróleo no Brasil.
A empresa liderada por Carlos Gomes da Silva referiu ainda que “com a execução e o contexto a suportarem o desempenho em 2017”, o EBITDA do grupo para este ano deverá ficar acima do guidance inicial que era de 1.500 a 1.600 milhões de euros”. Com o preço do barril de petróleo também a ajudar esta segunda-feira – sobe 0,36% para 52,71 dólares, tendo tocado um máximo de dois meses, apoiado por um aperto do mercado dos EUA e a ameaça de sanções sobre a Venezuela – as ações da Galp avançam para os 13,635 euros.
Os títulos do BCP sobem 1,12% e recuperam parcialmente do tombo de 4,67% na sexta-feira.
Em sentido contrário, a Sonae Capital e a Semapa, duas empresas que apresentaram resultados na sexta-feira, perdem 2,44% e 0,54% respetivamente.
Os resultados líquidos da Sonae Capital caíram 93,3% no segundo trimestre para 920 mil euros, devido à venda das “participações em concessionárias rodoviárias no segundo trimestre do ano passado”.
A Semapa, liderada por Pedro Queiroz Pereira, registou um lucro de 43,4 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano, uma redução de 8,3% nos resultados líquidos alcançados em igual período do ano passado. A empresa atribuiu o resultado “principalmente à evolução desfavorável dos impostos sobre lucros”.
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