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Bolsa portuguesa contraria pessimismo na Europa, com Pharol valorizar mais de 4%

PSI 20 negoceia ‘flat’ para 5.304,83 pontos, esta quarta-feira. Os títulos da Navigator, EDP, Pharol e Sonae SGPS estão em destaque.
20 Março 2019, 09h05

O principal índice bolsista português, PSI 20, negoceia ‘flat’, para 5.304,83 pontos, em contraciclo com as principais congéneres europeias, esta quarta-feira. Em Lisboa, os destaques passam pela queda da bolsa

A Navigator, de acordo com uma notícia do Jornal de Negócios desta quarta-feira, vai passar a gerir a área florestal na região da Galiza, em Espanha, através do arrendamento aos proprietários, de forma a garantir o fornecimento de madeira. Isto acontece depois de Portugal ter adotado regras no sentido de uma redução gradual da área destinada ao eucalipto. A empresa liderada por Diogo Rodrigues de Silveira perde 0,56%, para 4,28 euros.

Os títulos da EDP estão ‘flat’. numa altura em que a empresa liderada por António Mexia estará a ser pressionada pela Elliott Management Corp. para vender ativos no Brasil, segundo uma nota da Bloomberg. A Elliott Management Corp. alega ser essa a melhor maneira de criar valor para os acionistas.

Em fevereiro, o fundo Hedge, que detém 2,9% da EDP, já tinha argumentado que a energética portuguesa poderia encaixar 2,3 mil milhões de euros com a alienação de ativos no Brasil. A EDP negoceia ‘flat’, para 3,34 euros.

Também a Pharol é um dos destaques da sessão, após a angolana Isabel Soares dos Santos ter assegurado um novo mandato no conselho de administração da Unitel, a maior empresa de telecomunicações de Angola. A reunião na Unitel, na qual Isabel dos Santos detém 25% de participação e é presidente, veio depois que um tribunal arbitral ter decidido que a empresa brasileira de telecomunicações Oi, participada da Pharol, tinha o direito de receber 654 milhões de dólares de outros acionistas.

A Pharol soma 4,15%, para 0,21 euros.

Também a Sonae SGPS evolui positivamente, após uma nota do CaixaBank BPI Research ter elevado o preço-alvo para finais de 2019, dos 1,20 euros para 1,25 euros, com risco elevado mas com a reiteração da recomendação “comprar”. A empresa-cotada soma 0,22%, para 0,89 euros.

Entre os principais mercados europeus o sentimento é de expetativa, o que estará a penalizar as congéneres do Velho Continente. Os investidores aguardam pela reunião da Fed que, de acordo com o Diário da Bolsa do BPI, anunciou a realização de uma pausa em relação à subida das taxas de juro. “A questão é saber quais são, agora, as perspetivas individuais de cada membro em relação às taxas de juro.

[Dados das 8h20]

 

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