O ‘Plano Juncker’ avançou esta sexta-feira com um contrato de empréstimo no valor de 29 milhões de euros entre o Banco Europeu de Investimento (BEI) e a Sonorgás, operadora de rede de distribuição de gás natural.
A Comissão Europeia assegura que a iniciativa vai contribuir para reduzir as emissões de gás com efeito de estufa, substituindo eletricidade de combustível fóssil e gás de petróleo liquefeito. Além disso, o acordo criar uma fonte adicional de distribuição de energia para os municípios portugueses do norte do país, segundo um comunicado publicado esta manhã.
O comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, considera que o empréstimo, que foi possível graças ao apoio do Fundo Europeu de Investimentos Estratégicos, vai criar emprego e melhorar a segurança energética. “Já foram aprovadas em Portugal operações num valor superior a 1,2 mil milhões de euros e espera-se que essas operações gerem cerca de 4 mil milhões de euros em investimento”, diz.
O contrato récem-assinado permite à Sonorgás a expansão das redes de distribuição para novas áreas no norte do país. Nesses territórios nacionais, o projeto tem um impacto maior, uma vez que dará acesso a gás natural a localidades que careciam dele, empregará 900 pessoas durante a implementação e criará 40 novos postos de trabalho qualificados e permanentes.
“É um investimento que terá um impacto positivo no ambiente, trazer melhor qualidade de vida a milhares de agregados familiares e gerar desenvolvimento na zona norte de Portugal”, afirmou o CEO of Sonorgás, Nuno Afonso Moreira, salientando que o investimento pode tornar o país mais competitivo e capaz de atrair novas indústrias.
O Plano Juncker deverá agora mobilizar 209 mil milhões de euros por toda a Europa.
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