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Burnout. Um em cada três estudantes toma medicação devido aos estudos

Segundo um estudo desenvolvido por um investigador do ISPA, metade dos estudantes universitários portugueses estão em burnout.
31 Janeiro 2020, 18h45

Metade dos estudantes estão em burnout e um em cada três toma medicação devido aos estudos, conclui um estudo desenvolvido por João Marôco e Hugo Assunção, investigadores do William James Center for Research, ISPA – Instituto Universitário, junto dos estudantes universitários portugueses.

A medicação tomada pelos alunos tem como principal finalidade: o alívio de sintomas de ansiedade; problemas de desempenho, problemas de sono e sintomas de depressão.

Segundo o estudo, os distritos com níveis médios de burnout mais elevados localizam-se no centro e norte de Portugal, junto à zona litoral, em áreas com maior densidade populacional.

O estudo conclui que existem diferenças significativas entre as áreas de estudo, sendo as ciências biológicas e as ciências exatas as que apresentam os níveis mais elevados de burnout.

Os investigadores apontam para a necessidade urgente de intervir no contexto universitário, no sentido de prevenir o burnout. “Esta prevenção poderá ser feita através do ajuste do trabalho académico à realidade e contexto social e económico dos estudantes, e através do apoio profissional ao estudo e à saúde mental dos estudantes”, adiantam.

O burnout académico designa uma síndrome psicológica caracterizada por elevada exaustão emocional, elevada descrença relativamente à utilidade dos estudos e elevada ineficácia académica.

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