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CDS-PP afirma que dados sobre a pobreza na Madeira deveriam envergonhar

No debate sobre a Madeira na União Europeia, o PS quis saber o motivo para taxas de execução de fundos comunitários mais baixas na Madeira em relação aos Açores, enquanto que o JPP pediu “mais operacionalidade e pulso mais firme”, do executivo regional, nos dossiers europeus.
14 Maio 2019, 10h47

Durante a apreciação do relatório anual sobre a Madeira na União Europeia, que decorre na Assembleia Regional, o CDS-PP defendeu que a região autónoma deveria estar envergonhada com os 27% que estão em risco de pobreza.

“É uma região rica com muitos pobres. Não está a haver uma justa redistribuição da riqueza. O dinheiro não está a chegar para elevar a qualidade de vida das pessoas”, alertou Rui Barreto, deputado do CDS-PP.

No debate sobre a Madeira na União Europeia, Victor Freitas, do PS, questionou o motivo para a Madeira não ter nomeado ninguém para o gabinete em Bruxelas, tal como os Açores fez, e também a razão de os Açores terem uma taxa de execução de fundos comunitários de 57% e a Madeira de 37%.

“Não precisamos de fazer nomeações para que as coisas funcionem e que se apresente resultados. Temos tido colaborações com os Açores muito transversais que abrangem áreas como os assuntos europeus que têm vindo a ser materializados”, disse Paula Cabaço, secretária regional do Turismo e Cultura.

Sobre as taxas referentes aos fundos comunitários, Pedro Calado, vice-presidente do Governo Regional, disse que a execução financeira na Madeira é de 44% , nos Açores de 47%, e no Continente de 34%, a 31 de março.

O governante abordou os números referentes à pobreza na Madeira.

“Não podemos comparar realidades diferentes. Uma é a das regiões ultraperiféricas e outra a do espaço nacional. Mais de 50% das pessoas indicadas nesse estudo foram pessoas que não descontaram para segurança social. Isso agrava-se mais numa região como a Madeira. Não significa que as pessoas estejam em risco de pobreza”, referiu.

“Aplicamos mais de 46 milhões de euros, em fundos comunitários, para promover a inclusão e combater a pobreza”, acrescentou o governante.

O JPP pediu “mais operacionalidade e pulso mais firme”, ao Governo Regional, em vez de sorrisos, em termos de assuntos europeus, acrescentando que “pouco tem sido feito” em termos de combate às alterações climáticas, uma área “onde a Madeira poderia ser líder”.

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