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CEO da Somague: “Nós, empresas portuguesas, respeitamos os nossos concorrentes”

Eduardo Campos Pozuelo conseguiu reduzir a dívida da construtora do Grupo Sacyr de 200 para 45 milhões de euros em menos de três anos.
25 Outubro 2020, 17h00

Eduardo Campos Pozuelo, CEO da Somague desde 2018, conseguiu reduzir a dívida da construtora do Grupo Sacyr de 200 para 45 milhões de euros em menos de três anos. Passados os tempos mais difíceis, é agora altura de crescer no mercado interno e em diversas frentes externas, em particular no setor ferroviário, onde a Neopul será uma ferramenta decisiva para ganhar concursos. Em entrevista ao Jornal Económico, Eduardo Campos afasta o rótulo de empresa espanhola e desvaloriza a aliança anunciada entre a Mota-Engil e a Teixeira Duarte.
Como tem sido a sua experiência como CEO da Somague nestes tempos difíceis?
É bom recordar que a primeira entrada no capital da Somague por parte da Sacyr, com a aquisição de uma parcela de 30%, ocorreu em 2000. Mais tarde, a Sacyr passaria a controlar 100% do capital da Somague. Assumi as funções de CEO da Somague em junho de 2018, mas sou quadro da Sacyr desde 2002. Nessa altura, já se encontravam muitas pessoas da Somague em Espanha. Entre outras funções, fui diretor de obras de auto-estradas, de aeroportos, fui responsável por diversas áreas geográficas do grupo. Depois, iniciei um périplo pela área internacional do grupo, nomeadamente no mundo árabe, desde 2009 até 2018, desde a Líbia até à Argélia, Qatar, Arábia Saudita, Koweit. Fui o responsável da Sacyr para os países árabes. Foi uma oportunidade de conhecer culturas distintas. Trata-se de países muito interessantes. Estamos muito bem implantados no Qatar. Infelizmente, a Líbia ficou esquecida pela Europa. A Líbia está órfã. Depois, vim diretamente para Portugal.

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