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CGD e BPI contribuem com 200 mil euros para o serviço de neonatologia do Hospital Central da Beira em Moçambique

A Caixa Geral de Depósitos e o BPI, que têm em parceria o maior banco em Moçambique, contribuíram com 200 mil euros (100 mil euros cada) para a aquisição e instalação de equipamento de neonatologia do Hospital Central da Beira afetado pela destruição provocada pelo ciclone Idai, em 2019.
8 Julho 2020, 13h03

A Caixa Geral de Depósitos e o BPI apoiam os esforços da ONGD Health4Moz na reconstrução do Hospital Central da Beira, afetado pela destruição provocada pelo ciclone Idai em 2019, anunciam os dois bancos portugueses presentes em Moçambique com um banco em parceria, o BCI – Banco Comercial de Investimentos.

“A iniciativa surge em resposta ao apelo de mobilização lançado pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, IP, tendo em vista conciliar disponibilidades do setor público e privado para contribuir financeiramente para o auxílio às vítimas do ciclone Idai, em resposta às necessidades identificadas pelo Governo moçambicano, com o apoio da UE, BM e NU, na Avaliação de Necessidades pós-desastre Idai (PDNA)”, explicam os bancos num comunicado conjunto.

A verba será aplicada pela Health4Moz, uma organização portuguesa não-governamental para o desenvolvimento (ONGD) que atua prioritariamente no âmbito da promoção da saúde da criança e da família em Moçambique.

O apoio da Caixa Geral de Depósitos e do BPI a Moçambique foi decidido logo à primeira hora, durante a visita do Presidente de Moçambique, Filipe Nuysi, a Portugal, em junho de 2019, dois meses depois da passagem do ciclone Idai com consequências terríveis.

As instituições explicam que “pouco tempo depois foi aprovada a proposta apresentada pela Health4Moz ONGD, validada pelas autoridades Portuguesas e Moçambicanas, designadamente pelo Camões, IP, e vai permitir apoiar a reconstrução e recuperação funcional do Hospital Central da Beira, que serve uma população de 9 milhões de moçambicanos”.

O Camões, IP apresentou as necessidades de recuperação e reconstrução das regiões afetadas pelo ciclone Idai, identificadas pelo Relatório de avaliação de necessidades pós-desastre Idai (Post-Disaster Needs Assessement – PDNA), apelando e mobilizando o apoio de várias entidades portuguesas.

Moçambique foi atingido pelo ciclone Idai a 14 de março de 2019, causou um elevado número de vítimas mortais, afetou a integridade física de milhares de pessoas e originou avassaladores danos materiais, entre os quais se contam a destruição total ou parcial de habitações, escolas, unidades de saúde, redes de abastecimento de água, infraestruturas de saneamento e campos agrícolas, especialmente, nas Províncias de Sofala, Zambézia, Manica, Inhambane e Tete, o que se traduz numa inegável catástrofe natural.

A CGD e o BPI são os dois principais acionistas do moçambicano Banco Comercial e de Investimentos (BCI), a maior entidade financeira do país.

 

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