As operações stop fiscais que culminaram no arresto de várias viaturas foram mandadas executar em segredo pelo diretor de Finanças do Porto, José Oliveira e Castro, avança o Jornal de Notícias esta quinta-feira, 30 de maio.
Esta estratégia foi definida a nível distrital para arrecadar receita em falta. No total, foram realizadas seis operações deste género nas últimas semanas: Póvoa do Varzim, Felgueiras, Gondomar, Santo Tirso, Trofa e Valongo.
Destas operações só tinham conhecimento o núcleo duro das Finanças do Porto, escreve o JN, constituído por José Oliveira e Castro e os responsáveis da divisão de Justiça Tributária e do Núcleo de Controlo de Bens em Circulação.
A realização da operação de Valongo foi largamente noticiada na comunicação social. Realizada sem o conhecimento do Governo, o ministério das Finança acabou por mandar cancelar a operação e ordenar o fim de operações semelhantes.
Antes de ocupar o atual cargo, José Oliveira e Castro era diretor das Finanças de Viana do Castelo. Em 2015, foi nomeado pelo Governo de Passos Coelho para passar para a direção do Porto.
Contactado pelo JN, o diretor distrital de Finanças do Porto recusou fazer comentários.
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