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Cofina confirma duas propostas. MBO oferece 56,7 milhões e Media Capital sobe até aos 56 milhões

Oferta do MBO, no qual se inclui o atleta Cristiano Ronaldo, foi superior à da dona da TVI. Cofina Media admite reunir-se para discutir as condições e quais os planos de ambos os interessados para o futuro da empresa de media.
15 Setembro 2023, 23h48

A Cofina confirmou esta sexta-feira, 15 de setembro, que recebeu duas ofertas pelo seu negócio na área dos media. Em comunicado à Comissão de Valores do Mercado Mobiliário (CMVM), a Cofina informa que a oferta da equipa de gestão da própria Cofina avançou com um valor mais elevado que a dona da TVI.

A equipa interina da Cofina que está a tentar a compra ofereceu um total superior a 56 milhões de euros (56.793.428,97 euros). Esta foi, segundo comunicado da Cofina SGPS, a Best and Final Offer. Já a melhor oferta da Media Capital foi de quase 54,5 milhões de euros (54.454.922 euros), admitindo equiparar o preço da oferta concorrente até aos 56 milhões de euros.

A oferta destes elementos interinos aconteceu a 27 de junho de 2023 para a “aquisição da totalidade das ações representativas do capital social da Cofina Media”. A empresa lembra ainda que deste grupo fazem parte Luis Santana, Ana Dias, Octávio Ribeiro, Isabel Rodrigues, Carlos Rodrigues, Luís Ferreira, Carlos Cruz, Domingo Vieira de Matos, Paulo Fernandes e João Borges de Oliveira, tratando-a como ‘Oferta MBO’, contando com a presença de Cristiano Ronaldo.

A proposta da Media Capital chegou a 20 de julho do presente ano pela mão da Media Capital, também pela aquisição das ações do grupo do Correio da Manhã.

“A Cofina tem estado em contacto com os potenciais compradores com vista à negociação das condições contratuais e comerciais, numa perspectiva de maximização do valor para a Cofina e para os seus acionistas, relativas a uma potencial alienação das ações da Cofina”, lê-se.

Agora, e estando todas as propostas reunidas, os “respetivos órgãos sociais competentes, que decidirão pela alienação, ou não, das ações da Cofina Media a um dos potenciais compradores”. Isto significa, no fundo, que falta apenas a análise das duas propostas para surgir uma decisão final da venda.

Para isso, estes órgão vão ter em consideração “a contrapartida oferecida”, “as respetivas condições contratuais propostas” e ainda “o plano estratégico que os potenciais compradores pretendem implementar, caso venham a concluir a aquisição das ações da Cofina Media, para o desenvolvimento futuro do negócio”.

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