Continuamos a saga dos falsos intermediários de crédito.
Quais os sinais a que o consumidor deve estar atento?
Existem vários indícios de que poderá ser uma fraude. O consumidor deve estar atento à comunicação e desconfiar se forem utilizadas expressões como “dinheiro fácil”, “dinheiro rápido”, “sem burocracias” ou o “dinheiro estará amanhã na sua conta”.
O consumidor deve também desconfiar, se existir a promessa da concessão de crédito mesmo com “informação negativa no Banco de Portugal”. É verdade que o registo negativo no Mapa da Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal não é por si só razão impeditiva da concessão de crédito, contudo, a maioria, senão a generalidade das instituições de crédito recusa conceder empréstimo a quem esteja na “lista negra”.
O consumidor deve ficar atento sempre que se verifique:
Consultar os alertas do Banco de Portugal
O Banco de Portugal emite alertas públicos sobre entidades não autorizadas/habilitadas a desenvolver atividade financeira e sobre potenciais práticas fraudulentas.
Num comunicado divulgado no seu site, a 4 de março de 2024, o Banco de Portugal, adverte que “os serviços de crédito publicitados nos perfis/páginas da rede social Facebook” referentes a “Márcio Márcio Dasilva“, “Márcio Márcio“, “Alexandre Pédro” e “Rémi Soregui” não pertencem a qualquer entidade que se encontre habilitada a exercer, em Portugal, a atividade de concessão de crédito ou qualquer outra atividade financeira reservada às instituições sujeitas à supervisão do Banco de Portugal.
O consumidor que pretenda consultar os alertas do Banco de Portugal pode ir ao endereço https://www.bportugal.pt/page/listagem-atividade-nao-autorizada
O que deve o consumidor fazer se for vítima de fraude?
Se o consumidor entender que está a ser vítima de fraude, deve contactar de imediato o Banco de Portugal.
Além disso, deve apresentar uma queixa junto das autoridades, seja PSP, GNR, Polícia Judiciária ou Ministério Público.
Sempre que o consumidor tenha conhecimento de uma ou mais entidades que se dedicam a atividades ilegais deve denunciar essa situação, só assim se conseguirá que estas entidades não se aproveitem da fragilidade alheia.
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