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Como posso detetar uma fraude?

O consumidor deve estar atento à comunicação e desconfiar se forem utilizadas  expressões como “dinheiro fácil”, “dinheiro rápido”, “sem burocracias” ou o “dinheiro estará amanhã na sua conta”.
19 Março 2024, 07h45

Continuamos a saga dos falsos intermediários de crédito.

Quais os sinais a que o consumidor deve estar atento?

Existem vários indícios de que poderá ser uma fraude. O consumidor deve estar atento à comunicação e desconfiar se forem utilizadas  expressões como “dinheiro fácil”, “dinheiro rápido”, “sem burocracias” ou o “dinheiro estará amanhã na sua conta”.

O consumidor deve também desconfiar, se existir a promessa da concessão de crédito mesmo com “informação negativa no Banco de Portugal”. É verdade que o registo negativo no Mapa da Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal não é por si só razão impeditiva da concessão de crédito, contudo, a maioria, senão a generalidade das instituições de crédito recusa conceder empréstimo a quem esteja na “lista negra”.

O consumidor deve  ficar atento sempre que se verifique:

  • Contatos telefónicos inexistentes ou escassos (p. ex. apenas é indicado um número de telemóvel), números do estrangeiro;
  • Morada em território estrangeiro ou um simples apartado;
  • Endereço de e-mail não institucional (Gmail, Hotmail, Yahoo, etc.);
  • Páginas na internet ou em redes sociais com erros ortográficos ou de construção frásica que evidenciam o recurso a um tradutor online;
  • Testemunhos pouco verídicos por parte de terceiros que procuram atestar a fiabilidade das entidades financiadoras;
  • Inexistência de referências sobre aquela entidade em outros sites, ou referências negativas, tais como reclamações e denúncias.

 Consultar os alertas do Banco de Portugal

O Banco de Portugal emite alertas públicos sobre entidades não autorizadas/habilitadas a desenvolver atividade financeira e sobre potenciais práticas fraudulentas.

Num comunicado divulgado no  seu site, a 4 de março de 2024, o Banco de Portugal,  adverte que “os serviços de crédito publicitados nos perfis/páginas da rede social Facebook” referentes a “Márcio Márcio Dasilva“, “Márcio Márcio“, “Alexandre Pédro” e “Rémi Soregui” não pertencem a qualquer entidade que se encontre habilitada a exercer, em Portugal, a atividade de concessão de crédito ou qualquer outra atividade financeira reservada às instituições sujeitas à supervisão do Banco de Portugal.

O consumidor que pretenda consultar os alertas do Banco de Portugal pode ir ao  endereço  https://www.bportugal.pt/page/listagem-atividade-nao-autorizada

O que deve o consumidor fazer se for  vítima de fraude?

Se o consumidor entender que está a ser vítima de fraude, deve contactar de imediato o Banco de Portugal.

Além disso, deve apresentar uma queixa junto das autoridades, seja PSP, GNR, Polícia Judiciária ou Ministério Público.

Sempre que o consumidor tenha conhecimento de uma ou mais entidades que se dedicam a atividades ilegais deve denunciar essa situação, só assim se conseguirá que  estas entidades não se aproveitem da fragilidade alheia.

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