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Como utilizar o subsídio de Natal deste ano?

Faz parte do elevado número de portugueses que utilizam o subsídio de Natal para prendas e compras? Este rendimento pode ser uma importante fonte de poupança, a finalidade que lhe der apenas depende de si.
14 Novembro 2023, 10h04

A entrada na época natalícia e a chegada do final do ano significam também uma maior folga orçamental com a entrada de um montante complementar: o subsídio de Natal. Existem várias soluções para aplicar o subsídio de Natal que podem trazer muitas vantagens a médio e longo prazo. Fique a conhecer as diversas hipóteses que existem neste artigo do ComparaJá.pt.

Subsídio de Natal: como aplicar este dinheiro?

Ao encarar o montante do subsídio de Natal como uma oportunidade de investimento, pode começar a poupar ou até aventurar-se em produtos financeiros mais complexos, tais como depósitos a prazo, planos poupança-reforma ou mesmo ações ou obrigações (mas lembre-se que estes últimos têm um risco mais elevado).

Liquidar dívidas

Este rendimento extra pode ser utilizado para amortizar dívidas de um crédito pessoal ou de um cartão de crédito, de forma a não entrar numa espiral de endividamento.

Lembre-se que liquidar as dívidas de empréstimos a tempo é algo que possui várias vantagens, como a construção de um bom historial de crédito, e para evitar pagar mais juros e não ficar com má reputação no Mapa de Responsabilidades do Banco de Portugal.

Reforçar o Fundo de Emergência

Deve possuir um fundo de emergência composto por um montante correspondente a, pelo menos, seis meses de despesas fixas ou três meses de rendimento. Assim, ao receber o seu subsídio de Natal, um dos primeiros locais em que pode colocar o dinheiro é no reforço do fundo de emergência.

Para que o dinheiro não fique parado, deve aplicá-lo num produto financeiro fácil de resgatar, como é o caso das contas-poupança. Este fundo de emergência só deve ser utilizado em situações inesperadas (tais como um período de desemprego involuntário, por exemplo).

Depósitos a prazo

Os depósitos a prazo são a forma de poupança preferida dos portugueses, uma vez que têm poucos riscos associados.

No entanto, atualmente estes produtos financeiros não oferecem uma elevada rentabilidade. Ainda assim, para quem está a começar agora uma poupança e a entrar no mundo dos investimentos, os depósitos a prazo podem ser um bom primeiro passo.

Poupar para a reforma

Pode igualmente utilizar o seu subsídio de Natal para começar a poupar para a reforma. Apesar de os PPR serem produtos que a maior parte dos portugueses conhece, nos últimos anos perderam alguns dos benefícios fiscais associados, o que os tornaram menos apetecíveis.

Todavia, se pretende ainda investir num PPR, deve ter em conta quatro pontos para escolher o melhor para si:

  • Fazer comparações entre comissões e rentabilidades;
  • Conhecer o risco de remuneração e de garantia de capital;
  • Escolher bem o tipo de reembolso;
  • Informar-se sobre os benefícios fiscais.

Amortizar crédito

No caso de ter um spread muito baixo, amortizar um crédito à habitação pode não ser a melhor solução. Mas se tiver um empréstimo com taxa variável e a EURIBOR subir, pode acontecer que amortizar o crédito seja uma hipótese a considerar.

Lembre-se que, ao optar por amortizar um crédito, seja este destinado à compra de habitação ou pessoal, pode conseguir reduzir a sua prestação mensal e o montante total de juros a pagar ao banco.

Contudo, deve fazer bem as contas antes de decidir amortizar o crédito. Caso tenha a necessidade de reduzir a sua prestação mensal, sugerimos transferir o seu empréstimo para outra instituição financeira.

 

Investir, poupar, tanto para acautelar imprevistos como amealhar para a reforma, ou amortizar dívidas são opções que possuem os seus próprios prós e contras. Avalie a sua situação e escolha qual a mais indicada para aplicar o subsídio de Natal.

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