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Costa nega que aumento de salários da Função Pública seja manobra eleitoralista

O primeiro-ministro, António Costa, considera “indispensável” que se proceda a um aumento significativo dos seus quadros superiores do Estado e que esse é um problema a resolver na próxima legislatura.
18 Junho 2019, 16h05

O primeiro-ministro, António Costa, garantiu esta terça-feira que a proposta de aumento do salário da Função Pública não é uma manobra para conquistar votos nas eleições. António Costa considera “indispensável” que se proceda a um aumento significativo dos seus quadros superiores do Estado e que esse é um problema a resolver na próxima legislatura.

“Ao longo desta legislatura cumprimos escrupulosamente tudo o que nos tinhamos comprometido no programa de Governo em relação à Administração Pública. Em primeiro lugar, repor o vencimento, subsídios que tinha sido cortado e o horário de trabalho que unilateralmente o Estado tinha cortado e cumprimos ainda o desejo de este ano darmos um sinal sobre a atualização anual dos vencimentos”, afirmou António Costa, no último debate quinzenal desta legislatura.

O aumento de salários na Função Pública para técnicos superiores do Estado é uma das propostas que consta no programa eleitoral do Partido Socialista para as eleições legislativas de outubro.

“É indispensável que o Estado proceda a um aumento significativo do quadro remuneratório dos seus quadros superiores, sob pena de não ter como concorrer com o setor privado. Esse é um problema de Estado que temos de resolver não agora para as eleições, mas na próxima legislatura. Porque senão o Estado vai-se desqualificando e torna-se um Estado fraco, sem capacidade de gerir”, afirmou.

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