[weglot_switcher]

Albuquerque diz que decisão do Reino Unido “foi política sem qualquer justificação científica ou sanitária”

O governante salientou que a Madeira tem tomado diligências no sentido do Reino Unido reverter a decisão que determinou a saída da região autónoma do corredor verde.
14 Junho 2021, 12h27

O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, afirmou que a decisão do Reino Unido, de deixar de fora Portugal, e por consequência a Madeira e os Açores, do corredor verde, foi política, sem qualquer tipo de justificação científica ou sanitária.

O governante salientou que essa decisão do Reino Unido foi também uma maneira de dinamizar o turismo, mas ao nível interno.

O líder do executivo da Madeira anunciou, esta segunda-feira, um alívio nas restrições, que estavam em vigor. Uma delas foi o alargamento do horário do recolher obrigatório para as 01h00 da Madeira, com fim às 05h00. Os restaurantes, bares e similares passam a poder funcionar até à meia-noite.

O governante contudo salientou que apesar desta alívio das medidas contra o coronavírus, a região “não vai permitir comportamentos disfuncionais”. Albuquerque referiu que tem detetado abuso de alguns estabelecimentos, apesar de salientar o comportamento exemplar dos cidadãos, pelo que será reforçada a fiscalização.

Albuquerque voltou a reforça que não terá qualquer tipo de complexo em voltar atrás caso seja necessário tomar medidas mais restritivas no combate à coronavírus.

O Reino Unido decidiu a 4 de junho excluir Portugal, Madeira e Açores, do corredor verde, levando a que quem regresse ao Reino Unido seja obrigado a cumprir quarentena. A justificação dada pelo Governo britânico esteve relacionado com o aumento de casos de covid-19 em Portugal, da variante Delta, identificada na Índia.

Albuquerque referiu esta segunda-feira que o executivo madeirense está a tomar diligências no sentido de reverter esta decisão tomada pelo Reino Unido.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.