O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, afirmou que a decisão do Reino Unido, de deixar de fora Portugal, e por consequência a Madeira e os Açores, do corredor verde, foi política, sem qualquer tipo de justificação científica ou sanitária.
O governante salientou que essa decisão do Reino Unido foi também uma maneira de dinamizar o turismo, mas ao nível interno.
O líder do executivo da Madeira anunciou, esta segunda-feira, um alívio nas restrições, que estavam em vigor. Uma delas foi o alargamento do horário do recolher obrigatório para as 01h00 da Madeira, com fim às 05h00. Os restaurantes, bares e similares passam a poder funcionar até à meia-noite.
O governante contudo salientou que apesar desta alívio das medidas contra o coronavírus, a região “não vai permitir comportamentos disfuncionais”. Albuquerque referiu que tem detetado abuso de alguns estabelecimentos, apesar de salientar o comportamento exemplar dos cidadãos, pelo que será reforçada a fiscalização.
Albuquerque voltou a reforça que não terá qualquer tipo de complexo em voltar atrás caso seja necessário tomar medidas mais restritivas no combate à coronavírus.
O Reino Unido decidiu a 4 de junho excluir Portugal, Madeira e Açores, do corredor verde, levando a que quem regresse ao Reino Unido seja obrigado a cumprir quarentena. A justificação dada pelo Governo britânico esteve relacionado com o aumento de casos de covid-19 em Portugal, da variante Delta, identificada na Índia.
Albuquerque referiu esta segunda-feira que o executivo madeirense está a tomar diligências no sentido de reverter esta decisão tomada pelo Reino Unido.
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