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Albuquerque diz que inclusão da Madeira na lista de elevado risco do ECDC “não deve ter implicações” no destino

O presidente do Governo Regional afirmou que a região continua a ser um destino seguro para viajar, dando como exemplo a manutenção da Madeira no corredor sanitário do Reino Unido. O governante disse ainda que antes do início do ano escolar será feita uma testagem massiva de modo a garantir a segurança.
27 Agosto 2021, 14h53

O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, afirmou que a inclusão da região autónoma na lista de elevado risco, ou nível vermelho, do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), um indicador que visa auxiliar decisões sobre viagens na União Europeia, “não deve ter” implicações no destino. O governante destacou que a ilha dentro de poucas semanas vai atingir os 85% da população vacinada contra a Covid-19 e salientou que países como o Reino Unido já perceberam que a região é um destino seguro.

O governante salientou que apesar da região estar a sofrer um aumento do número de casos de infeção por Covid-19, constata-se que os efeitos decorrentes da infeção têm sido “menos graves”, o que está evidenciado no número de internados nas unidades Covid-19.

Madeira está no nível vermelho do ECDC

Este aumento de casos de coronavírus, identificados na região autónoma, levou a que o ECDC passa-se a Madeira da categoria laranja para vermelha.

A categoria vermelha, do ECDC, significa que a taxa cumulativa de notificação de casos de infeção nos últimos 14 dias varia de 75 a 200 por 100 mil habitantes ou é superior a 200 e inferior a 500 por 100 mil habitantes e a taxa de positividade dos testes é de 4% ou mais.

A região estava anteriormente no nível laranja, do ECDC, categoria referente a territórios onde a taxa de notificação de novas infeções é de 50 a 75 por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias ou entre 75 e 200 por 100 mil habitantes e a taxa de positividade dos testes de é de 1% ou de 4% ou mais.

Madeira continua a ser destino seguro

Apesar da região ter sido considerada de risco elevado pela União Europeia, Albuquerque salientou que o Reino Unido está a manter o corredor sanitário aberto para a região, “porque perceberam que temos “condições de segurança”.

O presidente do executivo regional voltou a reforçar que a região continua a ser um destino seguro para viajar, acrescentando que nesta altura está a receber um perfil de turista diferente do habitual, caracterizado por ser “mais jovem.

Contudo o governante disse que a intenção, depois de passado o período de férias, é que em novembro, dezembro se retome um cliente “mais maduro”, o tipo de cliente que tem sido tradicionalmente o da região.

Albuquerque abordou ainda a vacinação, na região, salientando que a região está a poucas semanas de atingir os 85% de pessoas vacinada contra o coronavírus, e salientou que a população já percebeu que a “única defesa” para a comunidade é garantir a imunidade de grupo.

O governante não mostrou preocupação com negacionistas dizendo que estes são residuais na região.

Albuquerque disse ainda que será feita uma testagem massiva, na comunidade escolar, apesar de grande parte estar vacinada, reforçando que é preciso continuar “a garantir a segurança das pessoas”.

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