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Covid-19: Madeira investe dois milhões de euros na aquisição de 100 mil testes

Miguel Albuquerque salientou que a Madeira não regista “disseminação de infetados” e que os casos existentes “são sobretudo importados”.
27 Março 2020, 13h01

O presidente do Governo Regional da Madeira anunciou na passada quinta-feira um investimento de dois milhões de euros na aquisição de 100 mil testes à Covid-19, assegurando que a Região está preparada para o aumento da disseminação da pandemia.

“Estamos no processo de aquisição, de cerca de dois milhões de euros, de um lote de 100 mil testes à Covid-19”, declarou o governante madeirense numa conferência de imprensa, no âmbito da divulgação das medidas determinadas ontem na reunião do Conselho do Governo Regional da Madeira.

O governante complementou que a Região está “a tentar comprar [estes testes] nos Estados Unidos da América”, afirmando: “Porque parece que os chineses não são muito fiáveis, como aconteceu em Espanha”.

“Já investimos nos meios, temos recursos humanos motivados e temos tudo preparado para o eventual aumento de disseminação da pandemia na Madeira”, assegurou.

Miguel Albuquerque salientou que esta semana aconteceram dois descarregamentos de material para “dotar os profissionais no combate à pandemia”, o que representou um investimento na ordem dos oito milhões de euros.

O presidente do Governo Regional realçou que estes carregamentos totalizaram “uma tonelada e meia de material para proteção de profissionais”, incluindo fatos protetores, máscaras, óculos e luvas, acrescentando que, na “próxima semana, está previsto chegar mais 230 mil máscaras cirúrgicas e 30 mil máscaras de combate de primeira linha”.

Segundo o chefe do Executivo madeirense, o Sistema Regional de Saúde da Madeira está “dotado de todos os meios necessários para enfrentar esta situação de pandemia”.

O governante ainda mencionou que está delineado “um plano B e C”, indicando que, “se for necessário aumentar a capacidade das 61 camas no espaço hospitalar, tudo será orientado para um novo centro de receção de infetados, preparado numa escola” que existe mesmo em frente do Hospital Dr. Nélio Mendonça.

Miguel Albuquerque salientou que a Madeira não regista “disseminação de infetados” e que os casos existentes “são sobretudo importados”.

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