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Crescimento do PIB impressiona CDS, mas para o BE é prova do erro da direita

O produto interno bruto nacional aumentou 2,7% em 2017, mais que o esperado pelo Governo, mas o Bloco de Esquerda pede mais políticas de apoio ao mercado de trabalho para que o crescimento económico seja sustentável.
14 Fevereiro 2018, 13h06

O crescimento económico de 2,7% em Portugal, no ano passado, foi classificado como “extraordinariamente bom” pela líder do CDS, Assunção Cristas, que os atribui ao trabalho das empresas. Da mesma forma, a deputada do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua, também sublinhou os bons resultados da economia nacional, mas acrescentou que são prova de que a direita estava errada e devem incentivar o Governo a a ir mais longe nas políticas.

“Os números positivos de crescimento da nossa economia são bons para o país e sublinhamos como sendo extraordinariamente bons”, disse Cristas, em declarações a partir do Parlamento, transmitidas esta quarta-feira pelas televisões.

“Estes números estão associados ao grande trabalho de muitas empresas, quer nacionalmente, que investem e arriscam o seu capital para podermos crescer, quer as que procuram no mundo inteiro formas e oportunidades para expandir os negócios”, acrescentou.

O produto interno bruto (PIB) aumentou 2,7% em 2017, impulsionada pela procura interna, face aos 1,4% de 2016, segundo a estimativa rápida, publicada esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística. Desde 2000, ano em que o produto interno bruto (PIB) aumentou 3,8%, que a economia portuguesa não crescia a um ritmo tão rápido.

A deputada do BE Mariana Mortágua considerou lembrou que o crescimento só é sustentável com crescimento dos salários, um mercado de trabalho estável e serviços públicos de qualidade. “Só a política de devolução de rendimentos e e direitos é que pode fazer com que este crescimento seja mais forte, mais consolidado e que continue no futuro”, afirmou a bloquista.

 

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