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Empréstimo ao Fundo de Resolução? “Não estamos a fazer favor a ninguém”, diz Miguel Maya

“O BCP vai participar. A nossa decisão tem apenas a ver com uma análise de risco de crédito, face a estrutura de receitas de FdR, se suporta ou não endividamento adicional. Não estamos a fazer favores a ninguém, estamos a tomar a decisão pela nossa cabeça”, realçou o CEO do BCP.
  • Cristina Bernardo
29 Outubro 2020, 18h14

O presidente executivo do Millennium bcp, Miguel Maya, vincou esta quinta-feira que o banco não está a fazer “favores a ninguém” por participar no sindicato bancário que vai emprestar dinheiro ao Fundo de Resolução (FdR) para injetar capital no Novo Banco em 2021.

“O empréstimos ao FdR está a ser analisado, é dado como adquirido”, disse o CEO do BCP.

“O BCP vai participar. A nossa decisão tem apenas a ver com uma análise de risco de crédito, face a estrutura de receitas de FdR, se suporta ou não endividamento adicional. Não estamos a fazer favores a ninguém, estamos a tomar a decisão pela nossa cabeça”, adiantou.

A proposta do Orçamento de Estado para 2021 apresentada pelo Governo prevê uma injeção de 476,6 milhões de euros por parte do FdR no Novo Banco. Para este montante, um sindicato bancário liderado pela Caixa Geral de Depósitos e pelo BCP vão financiar a instituição liderada por Luís Máximo dos Santos em 275 milhões de euros.

Questionado sobre se o BCP equacionaria fazer um empréstimo direto ao Novo Banco no caso de a proposta de Orçamento de Estado não passar na especialidade, um cenário que Miguel Maya afastou.

“Não estamos a equacionar um financiamento direto ao Novo Banco, nem nunca esse tema foi abordado”, disse.

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