A decisão a favor do sérvio, atual número dois no ‘ranking’ mundial da ATP, foi proferida na semana passada por um tribunal do Rio de Janeiro e publicada hoje pelo Tribunal de Justiça daquele estado.
De acordo com a decisão da juíza Mirela Erbisti, além dos três milhões de reais que o Governo regional do Rio de Janeiro deve ao tenista, deverão ser pagos os respetivos juros, a correção monetária pelos quase sete anos de atraso no pagamento e 5% adicionais referentes a honorários dos advogados.
Djokovic processou o governador do Rio de Janeiro por não ter recebido todo o dinheiro acordado pelo jogo de exibição em 2012, durante a qual foi derrotado pelo brasileiro Gustavo “Guga” Kuerten.
Na época, o Governo prometeu pagar 988 mil euros pela partida de exibição realizada no ginásio do Maracanazinho e pela sua participação em outros eventos para promover o ténis na cidade, como a abertura de campos para jogadores pobres, bem como pela sua presença num jogo de futebol solidário.
O contrato previa o pagamento da dívida em três parcelas, mas o Governo pagou apenas uma primeira de 404 mil euros. A sentença refere-se aos 583 mil euros que faltavam pagar.
Inicialmente, Djokovic recorreu à Justiça em 2015. E decidiu entrar com um novo processo em junho de 2019.
Então, em declarações aos jornalistas, o sérvio chegou a anunciar a sua intenção de chegar a um acordo porque não dava prioridade ao dinheiro e considerava muito positivo o seu trabalho de caridade no Rio de Janeiro.
Djokovic arrecadou quase 125 milhões de euros em prémios pelos resultados conquistados no circuito ATP.
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