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Estados Unidos investem 300 milhões de dólares para pesquisas sobre Alzheimer

O Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos vai construir um banco de dados de 300 milhões de dólares, para investir na pesquisa sobre a doença Alzheimer.
3 Abril 2023, 16h29

O Instituto Nacional de Envelhecimento (NIA) dos Estados Unidos da América (EUA), está a financiar um projeto de seis anos, no valor de 300 milhões de dólares, para construir um centro de dados de pesquisa de Alzheimer. O centro vai rastrear a saúde dos americanos durante décadas e permitir que os investigadores obtenham novos insights sobre a doença, segundo a “Reuters”.

O NIA pretende construir uma plataforma de dados capaz de conter informações de saúde de longo prazo de cerca de 70% a 90% da população dos EUA. A plataforma vai utilizar dados de registos médicos, reclamações de seguros, farmácias, dispositivos móveis, sensores e várias agências governamentais.

Segundo a diretora do programa do NIA, Dr. Nina Silverberg, a plataforma vai ajudar a analisar os “dados reais”, sendo estes essenciais para “tomar muitas das decisões sobre a eficácia dos medicamentos” e também vai ser possível “observar realmente uma população muito mais ampla do que a maioria dos ensaios clínicos podem cobrir”.

Acompanhar os pacientes antes e depois do desenvolvimento de sintomas de Alzheimer é considerado essencial para poder fazer avanços contra a doença, sendo que os sintomas podem começar a exibir-se cerca de 20 anos antes do desenvolvimento de problemas de memória.

O banco de dados vai ajudar a identificar pessoas saudáveis em risco de Alzheimer, uma doença que afeta cerca de seis milhões de americanos, para realizarem futuros testes de drogas.

Depois de construída, a plataforma também pode rastrear pacientes depois de receberem tratamentos como o Leqembi, um novo tratamento da farmacêutica Eisai que retarda o avanço da doença em pacientes no inicio da doença, que obteve aprovação acelerada dos EUA em janeiro e espera-se que receba aprovação tradicional da autoridade FDA até 6 de julho.

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