O Eurostat confirma a taxa de inflação homóloga nos 3,4% em setembro para a zona euro, valor que constitui um máximo de 13 anos neste indicador. Considerando o total da União Europeia (UE), os dados divulgados esta quarta-feira mostram que os preços cresceram, em média, 3,6% neste período.
Em agosto, este indicador tinha chegado aos 3,0% para o bloco da moeda única e a 3,2% para a UE.
Portugal destaca-se como uma das economias com menor pressão inflacionária no último ano no bloco europeu, com o Eurostat a apontar um crescimento de 1,3% no índice de preços no consumidor de setembro, isto quando comparado com igual período do ano passado. Tal valor coloca Portugal como o segundo país com menos inflação nesta leitura, com apenas Malta a registar um número mais baixo, com 0,7%.
Por outro lado, Estónia e e Lituânia registam os valores mais elevados, com 6,4%. Segue-se a Polónia, com 5,6%. A nota estatística desta quarta-feira refere ainda que apenas uma economias da UE registou uma inflação abaixo da registada em agosto, tendo-se mantido inalterada noutro país, enquanto os restantes verificaram aumentos.
A energia continua a ser a maior responsável pelo aumento de preços, tendo contribuído para 1,63 pontos percentuais do resultado final de setembro. Ignorando a volatilidade desta rubrica e dos bens alimentares, álcool e tabaco, a taxa de variação do IPC da zona euro foi de 1,9% em setembro, isto numa comparação homóloga.
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