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Facebook vai melhorar? Mark Zuckerberg define como resolução de ano novo “corrigir” rede social

A missão pessoal de Mark Zuckerberg para 2018 surge numa altura em que a rede social tem sido fortemente criticada por permitir a propagação de mensagens de incitamento ao ódio e as chamadas “notícias falsas”.
5 Janeiro 2018, 11h49

O ano passado o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, estabeleceu como resolução de novo ano visitar os 50 estados que constituem os Estados Unidos, depois de, em anos anteriores, se ter comprometido em usar gravata todos os dias, aprender mandarim ou conhecer uma pessoa todos os dias fora das redes sociais. Mas o objetivo que estabeleceu para este ano, apanhou de surpresa até os menos perplexos: Mark Zuckerberg quer “consertar” o Facebook.

“Todos os anos faço um desafio pessoal para aprender algo novo”, escreveu Mark Zuckerberg, na sua conta oficial no Facebook. “Visitei todos os Estados Unidos, fiz 365 km, construí uma ia para a minha casa, li 25 livros e aprendi mandarim”. Mas este ano os objetivos do jovem multimilionário vão mais além do que os de anos anteriores.

“[Atualmente] o mundo vive ansioso e dividido e o Facebook tem muito trabalho pela frente. Quer seja a proteger a nossa comunidade do abuso e do ódio, a defendermo-nos da ingerência de algumas nações ou a garantir que o tempo gasto no Facebook é bem gasto”, considerou o fundador daquela que é uma das redes sociais com maior número de utilizadores do mundo.

Mark Zuckerberg estabeleceu, por isso, como meta para este ano “o conserto destas importantes questões”. O CEO do Facebook quer reunir-se com especialistas em diferentes áreas de formação para perceber o que pode ser feito para melhor a experiência que os utilizadores no Facebook. Esta resolução surge numa altura em que a rede social tem sido fortemente criticada por permitir a propagação de mensagens de incitamento ao ódio e as chamadas “notícias falsas”.

“Este será um ano sério de auto-aperfeiçoamento e estou à espera de aprender a resolver os problemas [que o Facebook enfrenta]”, sustenta. “Se tivermos sucesso este ano, vamos acabar 2018 numa trajetória muito melhor”, acrescenta.

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