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Family Gate. Não haverá relações familiares entre membros no Governo de Costa

A indicação de António Costa e o impacto negativo do caso das relações familiares na última legislatura deverão condicionar as escolhas que venham a ser feitas aos vários níveis.
  • Cristina Bernardo
12 Outubro 2019, 09h20

O novo primeiro-ministro indigitado prepara-se para formar um novo Governo e deixou claro que uma coisa é certa:não haverá relações familiares entre membros do Governo.

Na notícia avançada pelo Observador, António Costa está a preparar uma lista de nomes para entregar a Marcelo Rebelo de Sousa onde não existam laços de família, numa tentativa de pôr fim à controvérsia que surgiu na última legislatura, provocando três demissões no seu anterior Governo. A decisão do socialista fará com que Ana Paula Vitorino, por exemplo, deixe de fazer parte do Executivo PS.

Para já, segundo ao que o Observador apurou, Mariana Vieira da Silva (ministra da Presidência), a sua principal conselheira no Executivo, irá manter-se no plano do Governo, já que o pai, José António Vieira da Silva (ministro da Segurança Social) se reformou.

Outra situação, remete para a ligação direta entre o casal Eduardo Cabrita (ministro da Administração Interna) e Ana Paula Vitorino (ministra do Mar). Costa prepara-se para manter Cabrita na equipa, enquanto que a ministra do Mar prepara-se para sair. Na verdade, a pasta de Ana Paula Vitorino deverá integrar no novo Ministério do Turismo que deverá ficar na mesma nas mãos de Ana Mendes Godinho (atualmente secretária de Estado do Turismo).

O cargo da secretária-geral adjunta do PS Ana Catarina Mendes e secretário de Estado das Finanças António Mendes estão condicionados, já que existe uma relação familiar entre os dois.

 

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