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Financiamento a empresas britânicas em risco depois do Brexit, avisa o Banco de Inglaterra

Quando o Reino Unido sair definitivamente da UE, em março de 2019, serão necessárias novas autorizações para que empresas financeiras do Espaço Económico Europeu possam continuar a operar no país.
  • Fachada do Banco de Inglaterra
3 Outubro 2017, 15h36

O Banco de Inglaterra voltou a apontar para os riscos do Brexit e possíveis danos no acesso das empresas britânicas ao crédito. Na ata da reunião do Comité de Política Financeira (CPF), que aconteceu a 20 de setembro e foi publicada esta terça-feira, a instituição alertou que a adaptação a novas regras nos serviços bancários poderá comprometer a estabilidade financeira do país.

“O risco de disrupção incumprimento dos serviços bancários do Reino Unido parecem ser ligeiramente mais elevados que anteriormente estimado, dado que uma série de empresas do Espaço Económico Europeu com sucursais no Reino Unido não estavam suficientemente focadas em resolver esta questão”, refere o documento.

Empresas dos países do Espaço Económico Europeu (membros da União Europeia, Islândia, Liechtenstein e Noruega) são responsáveis por cerca de 10% dos empréstimos a empresas britânicas, segundo dados do jornal britânico The Guardian. No entanto, quando o Reino Unido sair definitivamente da UE, em março de 2019, serão necessárias novas autorizações para operar.

“As empresas terão de começar à procura de autorizações no primeiro trimestre de 2018”, recomendou o CPF. O comité do Banco de Inglaterra acrescentou ainda que a Autoridade de Regulação Prudencial, responsável pela regulamentação dos serviços financeiros no Reino Unido, está a trabalhar em conjunto com as empresas para “melhor o estado dos seus planos de contingência”.

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