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FNE reúne com Ministério da Educação, Ciência e Inovação no próximo dia 19

Os sindicatos dos professores vão ser recebidos no Ministério da Educação, Ciência e Inovação nas próximas quinta e sexta-feira no que é o pontapé de partida da negociação de uma das principais reivindicações da classe: a recuperação dos seis anos, seis meses e 23 meses congelados.
12 Abril 2024, 11h31

A Federação Nacional da Educação – FNE reúne com Ministério da Educação, Ciência e Inovação a 19 de abril, pelas 17h30, onde apresentará o “Roteiro para a Legislatura 2024-2028”.

“Como representante dos profissionais da educação, a FNE quer ser parte ativa e mostra-se interessada na aposta de um diálogo construtivo com o Governo, tendo em vista a resolução urgente dos principais problemas que afetam o sistema educativo nacional, reivindicando junto do novo Governo a consideração da Educação como uma verdadeira prioridade nacional, com a alocação dos recursos humanos e financeiros necessários para garantir o seu bom funcionamento”, afirma a estrutura liderada por Pedro Barreiros.

O gabinete do ministro da Educação, Ciência e Inovação adiantou, ontem, à agência de notícias Lusa que as reuniões com os sindicatos iriam ser agendadas para os dias 18 e 19 de abril. No debate do programa do XXIV Governo Constitucional, no Parlamento, o ministro Fernando Alexandre tinha anunciado: “Na próxima semana, começaremos as reuniões com os sindicatos de professores para iniciarmos o processo negocial para a recuperação do tempo de serviço”.

A primeira reunião com as organizações sindicais representes dos professores dará início à negociação de uma das principais reivindicações dos docentes: a recuperação dos seis anos, seis meses e 23 meses de tempo de serviço que se mantém congelado.

O programa do Governo da AD apresentado ao país prevê a recuperação do tempo de serviço dos professores ao longo da legislatura, à razão de 20% ao ano.

O ministro Fernando Alexandre anunciou esta quinta-feira no Parlamento, durante a apresentação do programa do Governo, que este ano as provas finais do 9.º ano serão realizadas em papel para garantir equidade a todos os alunos. Já as provas de aferição continuam a ser realizadas em formato digital.

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