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Francisco Salgado Zenha: “O Sporting vai continuar a ser um clube vendedor líquido de jogadores”

Vice-presidente com o pelouro financeiro diz que a ida à Liga dos Campeões permitirá uma gestão mais confortável do orçamento do Sporting, representando receitas entre 20 e 30 milhões de euros. “Podemos ter de vender menos, sim. Ou podemos ter mais capacidade para fazer outro tipo de investimento na equipa ou na infraestrutura, que para nós também é crítico”, reconhece.
5 Março 2021, 14h36

Os capitais próprios da SAD do Sporting são negativos em 17,4M (embora a situação tenha melhorado desde os 23,6M negativos em junho de 2019). Como deve ser vista esta situação de ‘falência técnica’, juntamente com 6,9M de prejuízo nas contas?

É claro que o Conselho de Administração da SAD do Sporting planeia reverter essa situação e está a criar os alicerces para o fazer. O nosso primeiro objectivo no Sporting foi reequilibrar as contas. Isso significa reduzir a dependência da venda de jogadores. Criar uma sustentabilidade de resultados sem transação de jogadores.

E como é possível fazer isso e, ao mesmo tempo, continuar a competir na Europa com clubes que estão numa superior realidade financeira?

Estamos a demonstrar isso este ano. O Sporting apresentou agora resultados operacionais, sem transações de jogadores, negativos em cerca de 13 milhões de euros (M€). Se incluirmos nestes números 7,2M€ de impacto COVID já estamos a reduzir o resultado negativo para cerca de 6M€. E agora vou dizer-lhe outra coisa: este ano não fomos à fase de grupos da Liga Europa. Bastava isso para o resultado ser positivo.

Isso significa também que a massa salarial baixou muito. O que mais se fez para baixar custos?

É verdade que a massa salarial foi a rubrica que mais reduziu nos últimos dois anos, mas nós fizemos um esforço de optimizar a estrutura de custos em todas as linhas.

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