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Fundação Champalimaud garante direitos exclusivos para desenvolvimento de tecnologias em biologia molecular e sintética

A Fundação Champalimaud diz que “alcançou um marco significativo na pesquisa e desenvolvimento pré-clínico em Oncologia, ao obter direitos exclusivos para desenvolver tratamentos por meio da biologia molecular e sintética”.
  • 3º – Fundação Champalimaud, 2004 – 425 milhões de euros
18 Outubro 2023, 13h01

A Fundação Champalimaud revelou que detém agora direitos exclusivos em todo o mundo para desenvolver e comercializar “um amplo portfólio de aplicações com recurso a engenharia molecular e biologia sintética em todas as áreas terapêuticas”.

Através de um acordo, a Fundação obteve direitos exclusivos para desenvolver tratamentos por meio da biologia molecular e sintética. Essas tecnologias foram inicialmente desenvolvidas pela Universidade de Stanford e, posteriormente, pela Refuge Biotechnologies (Refuge), uma empresa pioneira no campo da biologia sintética e especializada em imunoterapia.

A instituição diz que com isto “alcançou um marco significativo na pesquisa e desenvolvimento pré-clínico em Oncologia”.

Além disso, “a Fundação fortaleceu ainda mais a sua capacidade para desenvolver e implementar terapias celulares clinicamente relevantes, ao adquirir um extenso portfólio de patentes anteriormente pertencentes à empresa Refuge”.

“Considerada uma abordagem revolucionária, a bioengenharia sintética permite a manipulação genética e epigenética celular com um elevado grau de precisão. Esta tecnologia abre portas à criação de Produtos Médicos Terapêuticos Avançados (ATMPs) ‘inteligentes’, isto é, capazes de responder de forma mais eficaz aos sinais presentes no corpo humano, bem como de se adaptar aos microambientes únicos existentes em pacientes com tumores sólidos. Além disso, oferece a possibilidade de corrigir mutações genéticas hereditárias, muitas delas associadas ao cancro”, lê-se no comunicado.

A Fundação Champalimaud continuará a licenciar a plataforma de biologia sintética à multinacional Kite, uma empresa de biotecnologia do grupo Gilead, para que esta possa continuar a desenvolver tratamentos para pacientes com tumores hematológicos, no seguimento de um acordo de licenciamento que tinha sido assinado entre a Refuge e a Kite em outubro de 2022.

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