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Gouveia e Melo passa a defender serviço militar obrigatório

“Face à atual situação geopolítica na Europa faz todo o sentido pensar e debater a capacidade de gerar rapidamente recursos humanos para a Defesa de um país em caso de necessidade”, considerou Gouveia e Melo
  • Lusa
5 Abril 2024, 16h02

O Chefe do Estado Maior da Armada mudou a sua posição quanto ao serviço militar obrigatório, defendendo agora a implementação dessa medida.

“Face à atual situação geopolítica na Europa faz todo o sentido pensar e debater a capacidade de gerar rapidamente recursos humanos para a Defesa de um país em caso de necessidade”, considerou Gouveia e Melo, acrescentando que “noutros países da Europa, o serviço militar obrigatório, ou uma variante deste, tem sido implementado”.

Esta semana, a Noruega anunciou que estava a aumentar o recrutamento no número de soldados, depois da Dinamarca ter afirmado no mês passado que pretende alargar o recrutamento às mulheres, assim como um aumento da duração do serviço. Já a Letónia e a Suécia reintroduziram recentemente o serviço militar e a Lituânia trouxe esse regime de volta após a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014.

“Não fui adepto de qualquer serviço militar obrigatório até muito recentemente, em resultado da invasão da federação Russa da Ucrânia”, explicou o Chefe do Estado Maior da Armada, que apontou que “o mundo mudou muito nestes últimos dois anos”.

De recordar que Gouveia e Melo, que não exclui, também, a possibilidade de se candidatar à presidência da República, já tinha defendido, num artigo de opinião no semanário Expresso, no dia 28 de março, uma “nova resposta” consensual entre o poder político e a sociedade para mobilizar a população em situações limite.

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