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Governo autorizou mais de 15 mil a ter abastecimento prioritário

No âmbito da situação de crise energética, devido à greve dos motoristas de matérias perigosas, entre outros, foram considerados veículos equiparados a entidades prioritárias os que prestam serviços públicos essenciais na energia, telecomunicações, água para consumo humano.
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    Mário Cruz/Lusa
17 Agosto 2019, 11h11

Segundo os dados fornecidos à agência Lusa pelo Ministério da Administração Interna (MAI), na área do ambiente foram emitidos 4.101 dísticos para abastecimento prioritário, nas Infraestruturas e Habitação 3.549, Trabalho e Segurança Social foram atribuídos 2.693, na atividade agrícola 3.020 e na área da saúde 1.629 autorizações.

Também foram atribuídos 198 dísticos a veículos pertencentes a câmaras municipais e 26 a juntas de freguesia.

Aos veículos de transporte de valores em viaturas descaracterizadas e ao transporte de geradores móveis para a rede do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), em caso de falha da energia nas estações base, foram entregues 31 autorizações.

No âmbito da situação de crise energética, devido à greve dos motoristas de matérias perigosas, foram considerados veículos equiparados a entidades prioritárias os que prestam serviços públicos essenciais na área da energia, telecomunicações, água para consumo humano, transporte de reagentes e lamas, veículos de instituições particulares de solidariedade social destinados ao apoio domiciliário e veículos destinados ao transporte de leite em natureza e de produtos agrícolas em fase crítica de colheita.

A Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna disponibilizou, no seu sítio na Internet, um formulário através do qual entidades públicas ou privadas não incluídas na Resolução do Conselho de Ministros pudessem solicitar a equiparação de certos veículos a veículos de entidades prioritárias.

Segundo o MAI, até este sábado já foram validados pedidos para 1.550 viaturas, de 257 entidades.

Os motoristas de matérias perigosas encontram-se em greve desde segunda-feira tendo o governo decretado serviços mínimos e posteriormente a requisição civil parcial.

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