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Frente Comum: “Negociação dos salários é uma questão central”

Os funcionários públicos aderiram à greve desta sexta-feira pela falta de respostas às reivindicações da Frente Comum, como o aumento dos salários na administração pública, o descongelamento “imediato” das progressões na carreira e as 35 horas semanais para todos os trabalhadores.
  • Cristina Bernardo
27 Outubro 2017, 08h38

O Orçamento do Estado para 2018 fica “muito muito aquém do necessário” no momento, diz Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum de sindicatos da Função Pública. Esta é uma das causas mais importantes da marcação de uma greve nacional.

Os funcionários públicos aderiram à greve desta sexta-feira pela falta de respostas às reivindicações da Frente Comum, como o aumento dos salários na administração pública, o descongelamento “imediato” das progressões na carreira e as 35 horas semanais para todos os trabalhadores.

“Os aumentos salariais e a negociação anual dos salários são uma questão central da negociação na Função Pública. Aliás, da Função Pública e do setor privado — são fundamentais para construir a remuneração mensal dos trabalhadores e também depois todos os acréscimos que têm a ver com outros subsídios”, disse a coordenadora, em entrevista ao Eco. 

Esta é a segunda greve nacional dos trabalhadores da administração pública com o atual Governo e a primeira convocada pela Frente Comum de Sindicatos, segundo a listagem cedida pela estrutura sindical.

Relativamente às 35 horas de trabalho semanal para todos os trabalhadores, Ana Avoila admite que “há um compromisso do Governo de em junho resolver as 35 horas para todos”, acrescentando que já têm “o compromisso do primeiro-ministro desde que a lei foi mudada, e ainda não aconteceu”. “É preciso que as 35 horas cheguem a todos. Não se pode estar numa sala com umas pessoas a trabalharem 35 horas e outras 40”, acrescentou a responsável.

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