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Grupo de Intervenção chamado por desacatos no Estabelecimento Prisional de Lisboa

Alegados desacatos ocorrem numa altura em que decorre o último de quatro dias de greve dos Guardas Prisionais e que rondou uma adesão de cerca de 80%.
4 Dezembro 2018, 20h52

O Grupo de Intervenção de Segurança Prisional (GISP) foi chamado ao Estabelecimento Prisional de Lisboa devido a alegados desacatos, disse à Lusa o presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP).

Jorge Alves disse ter conhecimento de que foi convocado hoje ao fim da tarde “todo o pessoal que estava de folga e a intervenção do GISP, por eventuais confrontos na Ala B daquele estabelecimento, na rua Marquês da Fronteira, em Lisboa.

O dirigente sindical disse não ter de momento mais pormenores, estando a tentar contactar os representantes sindicais no EPL.

A Lusa tentou pedir esclarecimentos ao diretor-geral dos Serviços Prisionais e de Reinserção, Celso Manata, e aos seus serviços, mas não obteve resposta.

Esta ala tem cerca de 190 reclusos.

Os alegados desacatos ocorrem numa altura em que decorre o último de quatro dias de greve dos Guardas Prisionais e que rondou uma adesão de cerca de 80%.

Os guardas prisionais marcaram esta greve de quatro dias para exigir a revisão do estatuto profissional e a progressão na carreira, além de contestarem o novo horário de trabalho.

O universo de guardas prisionais ronda os 4.350 para uma população prisional perto dos 13.000 reclusos.

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