O grupo pró-democracia que organiza há três décadas em Hong Kong vigílias anuais em memória das vítimas da repressão na praça Tiananmen, em Pequim, anunciou este sábado, 25 de setembro, ter votado a dissolução, face às pressões constantes contra a dissidência na cidade.
“É uma dissolução muito dolorosa”, declarou Tsang King-shing, membro da Aliança de Hong Kong, após a votação.
O grupo era um dos símbolos mais visíveis do pluralismo político em Hong Kong.
O seu desaparecimento é a mais recente ilustração da forma como Pequim tomou o controlo da antiga colónia britânica, um importante centro mundial de negócios que já foi semi-autónomo.
Após anunciar a dissolução, os representantes da Aliança leram uma carta do seu presidente, Lee Cheuk-yan, que se encontra na prisão.
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