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Hotelaria: Grandes cadeias e proprietários independentes unem-se em nome da economia

O aumento das taxas de juro e os atrasos na construção de novas unidades hoteleiras estão a levar os operadores independentes e as grandes cadeias mundiais a associarem-se em acordos de franquia. No último ano foram inaugurados 1.980 hotéis, ficando abaixo dos 2.730 abertos em 2019.
  • Marriott Hotel. No quinto lugar o grupo norte-americano valorizou 33% a sua marca, passando dos 2.139 milhões, para os 2.836 milhões de euros.
25 Março 2024, 11h50

As grandes cadeias de hotelaria e os proprietários independentes sem qualquer marca associada têm vindo a realizar acordos de franchise devido ao aumento das taxas de juro, bem como os atrasos na construção de novas unidades. “Historicamente, as conversões globais têm sido de 10% a 20% dos quartos que entram no sistema, hoje provavelmente estão perto dos 40%”, refere Patrick Scholes, analista de ações da Truist em declarações à “Reuters”.

Nos Estados Unidos, a cadeia de hotéis Marriott International (também presente em Portugal), registou um volume de 40% nas conversões orgânicas de novos quartos, o dobro da taxa de 20% do ano anterior.

Também em França, metade das inaugurações de hotéis da Accor no ano passado foram através de conversões com proprietários independentes.

No último ano foram inaugurados 1.980 hotéis, ficando abaixo dos 2.730 abertos em 2019, de acordo com a empresa de inteligência de desenvolvimento de hotelaria Lodging Econometrics. Nos Estados Unidos as taxas de juros para novos hotéis de marca estão entre os 6,75% e 8,25%, acima dos 5% e 6% que se verificavam antes da pandemia.

Já na Europa, as taxas de juro imobiliárias apresentam uma tendência em torno de 6% e 8%, acima dos 2,5% para 3% antes da pandemia. A receita e taxas de licenciamento da cadeia Hilton aumentou 14,6% em 2023 e 38,5% em 2022, enquanto o Marriott cresceu 13% em 2023 e 40% em 2022.

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