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Huawei oferece prémio de 259 milhões de euros aos seus funcionários pelo trabalho desenvolvido durante a guerra comercial com os Estados Unidos

A maioria do dinheiro será investido no departamento de desenvolvimento e investigação, sendo que os cerca de 190 mil funcionários vão receber o seu ordenado a duplicar já este mês, segundo um documento interno dirigido aos funcionários que a Reuters teve acesso.
12 Novembro 2019, 12h25

A segunda maior produtora de ‘smartphones’ do mundo, a Huawei, anunciou esta terça-feira, 12 de novembro, um prémio de 259 milhões de euros aos seus funcionários. A recompensa é justificada pelo trabalho desenvolvido numa altura em que a gigante tecnológica chinesa se encontra na “lista negra” elaborada pelo governo dos Estados Unidos, que impede a comercialização de vários produtos chineses em território americano, segundo a Reuters.

A maioria do dinheiro será investido no departamento de desenvolvimento e investigação, sendo que os cerca de 190 mil funcionários vão receber o seu ordenado a duplicar já este mês, segundo um documento interno dirigido aos funcionários que a Reuters teve acesso.

Uma das justificações, fundamentada pelo governo dos Estados Unidos para incluir a Huawei na sua “lista negra”, é a relação de proximidade que a empresa alegadamente mantém com o governo chinês, havendo mesmo razões para acreditar que a sua tecnologia 5G poderá representar um risco de segurança para o território americano. A Huawei, por sua vez, nega que o governo chinês tenha qualquer tipo de influência no funcionamento da empresa.

Conquistar novos mercados fora do continente americano é agora prioridade para a Huawei, depois de ter testemunhado os efeitos negativos que a guerra comercial teve na sua rival chinesa ‘ZTE Corp’.

A companhia que é a maior exportadora de equipamentos de telecomunicações do mundo, tem conseguido dar a volta à situação, tendo inclusive registado um aumento de 27% nas receitas do terceiro-quarto divulgado no mês passado.

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