Em 2020 foram registados menos de 38% de área ardida em Portugal, quando comparado com os dados dos últimos dez anos. A informação faz parte de uma nota divulgada pelo Ministério da Administração Interna (MAI) esta quinta-feira, 1 de outubro, sobre o período de maior empenhamento operacional dos meios do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) que terminou ontem.
Pelo terceiro ano consecutivo os resultados ficam abaixo da média da última década, em número de ignições e de área ardida. Foram registados menos 47% de incêndios rurais. Segundo o relatório provisório de incêndios rurais do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), o ano de 2020 verifica até 30 de setembro o segundo valor mais baixo em número de incêndios e o quinto valor mais reduzido de área ardida, desde 2010.
Até 30 de setembro, verificaram-se 8.968 incêndios rurais, quando a média entre 2010 e 2019 foi de 16. 873 incêndios. A área ardida, no mesmo período, foi de 64.972 hectares, quando a média da última década se situou nos 104.109.
Desde 1 de julho, estiveram empenhados no Nível IV do DECIR 11.825 operacionais, 2.749 equipas, 2.654 veículos e 60 meios aéreos, sendo que até 15 de outubro estará em vigor o Nível III, com 9.804 operacionais, 2.277 equipas, 2.154 veículos, mantendo-se os 60 meios aéreos.
Nesta nota, o MAI mostra preocupação com os acontecimentos trágicos que levaram à morte de cinco bombeiros e de um piloto. “Nesse sentido, será dada especial atenção às matérias relacionadas com a segurança dos operacionais que integram o dispositivo”. Por outro lado, nos últimos três anos não foi registada qualquer vítima mortal entre civis.
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